25 de Fevereiro de 1841<br>– Nasce Pierre Auguste Renoir

Nome des­ta­cado do Im­pres­si­o­nismo, mo­vi­mento ar­tís­tico que re­vo­lu­ci­onou pro­fun­da­mente a pin­tura e abriu portas às novas ten­dên­cias da arte do sé­culo XX, o pintor francês Au­guste Re­noir foi dos raros ar­tistas do seu tempo a ter o re­co­nhe­ci­mento da crí­tica ainda em vida. A sua po­pu­la­ri­dade, atri­buída à ale­gria e op­ti­mismo que emanam dos qua­dros com que re­trata a bu­li­çosa vida pa­ri­si­ense dos fi­nais do sé­culo XIX, a par da be­leza dos seus nus fe­mi­ninos ao ar livre ou per­so­na­gens do quo­ti­diano, não foi no en­tanto ime­diata. De ori­gens hu­mildes, Re­noir teve a sorte de crescer perto do Louvre, onde em ado­les­cente co­meçou a es­tudar e re­pro­duzir as obras ex­postas, mu­nido dos sa­beres ad­qui­ridos como aprendiz de um pintor de por­ce­lanas. Mais tarde foi aluno na Ecole des Beaux-Arts e no es­túdio do pintor suíço Charles Gleyre, onde co­nheceu ou­tros jo­vens ar­tistas que vi­riam a des­tacar-se no Im­pres­si­o­nismo, como Monet, Pis­sarro e Cé­zanne. É com estes e ou­tros amigos can­sados de verem as suas obras re­jei­tadas pelos grandes sa­lões que, em 1874, or­ga­niza a pri­meira ex­po­sição im­pres­si­o­nista, re­a­li­zada no es­túdio do fa­moso fo­tó­grafo Félix Nadar, em Paris. A nova es­cola pro­vocou uma ver­da­deira tem­pes­tade pela sua rup­tura com os pa­drões da época.